No sábado, 13 de junho, acordamos bem cedinho porque a Cintia ia voltar para o Brasil. :( Eu ainda ficaria em Madri até segunda-feira.
Havíamos arrumado nossas coisas na tarde anterior e, quando a Cintia foi para o aeroporto, tomei meu banho e me arrumei para deixar a casa do Bart. Como eu ficaria sozinha em Madri, achei melhor me mudar para a casa do meu amigo, aquele que ficou com nossas malas para fazermos o Caminho de Santiago.
Despedi-me do Bart, que ainda estava dormindo (afinal, ele tinha chegado tarde pra caramba na sexta-feira), peguei minha mochila, chamei um táxi e fui. Cheguei na casa do meu amigo lá pelas 10h30 da manhã e ele estava saindo para trabalhar. Era a primeira vez que eu ficaria sozinha fora do Brasil e eu definitivamente não sabia o que fazer, já que eu já conhecia todos os lugares bacanas de Madri.
Decidi sair andando, apesar da dor que as bolhas que eu tinha ganhado nos pés me causavam. Desci a Calle Serrano até o Parque del Retiro e resolvi dar uma voltinha melhor por lá, afinal, quando estivemos no parque da outra vez, não conhecemos muita coisa.
Decidi sair andando, apesar da dor que as bolhas que eu tinha ganhado nos pés me causavam. Desci a Calle Serrano até o Parque del Retiro e resolvi dar uma voltinha melhor por lá, afinal, quando estivemos no parque da outra vez, não conhecemos muita coisa.
Durante todos os finais de semana de junho rolou a Feira do Livro de Madri ali mesmo, no Parque del Retiro, e aproveitei que estava lá para dar uma passada e ver as novidades. Eu não podia comprar nada (se fosse aqui, teria deixado todas as minhas economias), primeiro porque não cabia mais nem um grampo na minha mochila -- quanto mais um livro! -- e segundo porque eu não sou fluente em Espanhol pra investir em literatura nesse idioma, né? Mas a feira é o máximo! Em quase todos os estandes havia algum escritor bacanão autografando livros. Estavam lá Javier Moro, Baltasar Garzón (o "super-juiz" da Espanha), Javier Ruescas, a jornalista Pilar Cernuda, entre outros.
No estande das Biblioteca Públicas de Madri havia um grupo de músicos arrasando nas cordas:
Fiquei pouco tempo por lá, atravessei a rua do parque e entrei na Casa Árabe, onde estava rolando uma exposição de fotografias do Sudão bem linda.
Então, voltei para a Calle Serrano e fiquei passeando pela rua da riqueza, olhando as vitrines carérrimas e pagando pau pras lojas Dior e afins. Entrei numa lojinha La Perla, assim, por curiosidade, e, quando vi que a etiqueta de um sutiã marcava 600 euros, fingi que não gostei de nada e saí correndo.
Então, voltei para a Calle Serrano e fiquei passeando pela rua da riqueza, olhando as vitrines carérrimas e pagando pau pras lojas Dior e afins. Entrei numa lojinha La Perla, assim, por curiosidade, e, quando vi que a etiqueta de um sutiã marcava 600 euros, fingi que não gostei de nada e saí correndo.
Também voltei à Calle de Goya, à loja da KIKO Milano, onde comprei mais umas sombrinhas e batonzinhos para dar de presente para a minha irmã. Tomei um café na Rodilla e fiquei um tempo de bobeira numa praça, olhando as crianças brincarem.
Então resolvi ir à missa porque, assim, ficaria com o domingo livre. Fui à Parroquia de San Francisco de Borja, ali na Calle Serrano mesmo, número 104. Igreja linda, missa deliciosa!
A missa acabou às 21h30 e eu voltei para a casa do meu amigo. No jantar, ele me fez provar Gazpacho, a sopa gelada de tomate que é tradição nas casas espanholas durante o verão, e depois fomos ver televisão e jogar conversa fora.
No dia seguinte, fiz algo diferente -- assunto para o próximo post.
Até lá!
Veja todos os posts sobre a Espanha aqui.
Beijos,
0 comentários