Depois de uma noite épica, acordamos cedo, mortas de cansaço, para tomar o café da manhã. E nos despedimos da linda vista que tínhamos do nosso quarto.
Não tínhamos o que fazer e estávamos com tanto sono que nos sentamos no lobby e tiramos um cochilo. Aí, o Massimo Salvitti, nosso amigo italiano, que conhecemos sábado no bar do hotel, chegou. Ficamos ali batendo papo até dar a hora do check-out e de irmos para o aeroporto. Contamos sobre nossa experiência na noite anterior e demos altas risadas.
Quando deu meio-dia, ele nos convidou para almoçar no restaurante do Deauville mesmo, afirmando que o pollo de lá era uma delícia. Nós não conseguíamos nem pensar em comer comida cubana e não víamos a hora de ir embora dali para comermos uma comidinha brasileira. Mesmo assim, topamos.
Fomos para a piscina do hotel, onde fica o restaurante e ficamos curtindo a última vista de Havana, enquanto esperávamos o Andrea, conhecido do Massimo, também da Itália.
É... O Massimo é realmente apaixonado por Cuba.
Como não queríamos almoçar pra valer, pedimos uma Piña Colada cada uma e uma pizza para dividirmos. Tanto a bebida quanto a comida estavam boas. Pena que não soubemos disso antes. E pena que estávamos tão zoadas do estômago para comermos algo mais bacana.
Terminamos e fomos pegar as mochilas no quarto para fazermos o check-out. Quando chegamos à porta, não conseguíamos abrir o quarto por nada neste mundo. Chamamos a camareira, que nos ajudou a entrar, e, lá dentro, ficamos presas. Se não conseguíamos abrir a porta por fora, imagine por dentro! Depois de alguns minutos de sufoco, já que o telefone do quarto não funcionava, a camareira ouviu nossos gritos e veio nos salvar.
Tudo pronto, o taxista que combinou de nos buscar (o mesmo que nos levou de Varadero a Havana) não apareceu (aprendemos que isso é típico de cubano mesmo). Como o voo do Massimo e do Andreas era apenas um hora depois do nosso, pegamos todos o mesmo táxi para o aeroporto. Quase não coube, mas fomos mesmo assim, apertadinhos.
No aeroporto, fizemos o check-in e passamos no guichê para pagar a taxa de embarque (CUC$ 25). Depois, sentamos para tomar um café com o Massimo e com o Andrea. Conversamos mais sobre Cuba, política, cultura e relacionamentos com cubanos até a hora de entrarmos na sala de embarque.
Com o nosso amigo Massimo, da Itália |
Com Andrea, também da Itália |
Devolvemos o nosso visto, o papelzinho que equivale ao carimbo de entrada e saída no passaporte, passamos pela imigração e fomos para o free shop mais tosco que já vimos em toda a nossa vida. Parecia um mercadinho de bairro. Nem quisemos comprar nada, além do café Cubita que eu queria muito trazer para o Brasil.
E começamos a jornada de volta, pela TACA (veja nossa experiência com esta companhia aérea), com escala no Peru.
Foram voos extremamente cansativos e, como estávamos as duas meio doentes, não gostamos nadinha da volta. Não víamos a hora de botarmos os pés no aeroporto de Guarulhos -- coisa que só aconteceria na manhã do dia seguinte.
Após cinco horas de Havana a Lima, algumas horas de espera no Peru e mais cinco horas de Lima a São Paulo, chegamos. E, pra variar, pegamos um trânsito bem bacana, só que não (coisa de duas horas), para chegarmos em casa.
Capotamos pelo resto do dia.
E assim terminou esta viagem tão cheia de experiências para nós. Confira todos os posts sobre Cuba aqui.
Agora, rumo à próxima #SinTrip! \o/
Beijos,
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