Argentina
Dia 3: Buenos Aires (Argentina) - Chegada em Puerto Madero, hotel e show Jorge Drexler
06:47Finalmente o grande dia havia chegado para mim. Era segunda-feira, dia do show do Jorge Drexler e eu estava muito ansiosa para chegar em Buenos Aires. Nosso buque saiu de Colonia del Sacramento às 17h30 e a expectativa era que chegássemos no porto argentino às 19h. A tarde estava bastante nublada e o rio turbulento, mas chegamos um pouco antes da hora prevista. Ainda assim, tinha toda a espera pelas malas, que, pela experiência, levaria mais um bom tempo. Assim que o celular reconheceu o chip da Personal, liguei para a Soledad, mas ela disse que estava longe de Puerto Madero e não poderia nos pegar. Fuen.
O problema é que as malas demoraram muito mais do que o previsto e, aparentemente, todos ali tinham algum compromisso importante naquela noite também. O que muitos podem não saber é que o povo argentino tem sangue quente. Muito quente. Não demorou muito até que as pessoas começassem a bater palmas e a gritarem por suas malas. Acho que rolou uma saudade do panelaço de 2001, e os caras começaram a fazer barulho. E não, isso não aconteceu uma vez só.
Malas nas mãos, saímos em busca de um caixa eletrônico para sacar uma grana. Eu não consegui sacar e parecia que isso daria o tom do que aconteceria nas próximas horas, mas isso virá em outro post. Na porta, nenhum táxi, nada, nadinha e a hora passando. Já passava das 19h30 e o show era às 20h30. A Lu queria comprar um sapato e a loja fechada às 21h, e ainda teríamos que ir para o hotel fazer o check-in. Solução: maquiar a Ana Raquel (no caso, eu) na porta do porto. ;)
O problema é que as malas demoraram muito mais do que o previsto e, aparentemente, todos ali tinham algum compromisso importante naquela noite também. O que muitos podem não saber é que o povo argentino tem sangue quente. Muito quente. Não demorou muito até que as pessoas começassem a bater palmas e a gritarem por suas malas. Acho que rolou uma saudade do panelaço de 2001, e os caras começaram a fazer barulho. E não, isso não aconteceu uma vez só.
Malas nas mãos, saímos em busca de um caixa eletrônico para sacar uma grana. Eu não consegui sacar e parecia que isso daria o tom do que aconteceria nas próximas horas, mas isso virá em outro post. Na porta, nenhum táxi, nada, nadinha e a hora passando. Já passava das 19h30 e o show era às 20h30. A Lu queria comprar um sapato e a loja fechada às 21h, e ainda teríamos que ir para o hotel fazer o check-in. Solução: maquiar a Ana Raquel (no caso, eu) na porta do porto. ;)
Liguei novamente para a Soledad na esperança de que ela já tivesse voltado e sim, ela estava na cidade e nos buscaria. Santa Soledad! Assim que ela chegou, combinamos que chegaríamos no hotel, faríamos o check-in, eu me trocaria, elas me deixariam no teatro Coliseo, iriam até a loja de sapatos e depois a Lu iria para a milonga dela. Vish, será que daria tempo?
Ufa, deu tudo certo! O hotel Milán, com música no site, com o menor preço AND com o menor quarto do mundo é decente. O elevador, no caso, nos deu um susto, porque é daqueles que você tem que puxar a porta de dentro, de ferro. Se você não fizer isso em 1 minuto ele vai começar a gritar, gritar MUITO para você ficar com bastante vergonha enquanto todas as pessoas do lobby veem seu desespero.
Cheguei ao teatro Coliseo 20h25! O teatro, assim como muita coisa em Buenos Aires, é bastante antigo, mas bastante amplo. Com capacidade para 1.700 pessoas, a casa estava lotada. O Jorge Drexler, embora uruguaio, tem uma relação muito linda com o povo argentino e, para quem não sabe, ele já fez parceria com cantores brasileiros, como Maria Rita, e cedeu canções a grandes intérpretes como Ney Matogrosso.
O Jorge Drexler é super fã de João Gilberto, Caetano Veloso e Milton Nascimento e, eu, particularmente, acho ele genial. Além disso, ele já trabalhou com o Andrucha Waddington no filme Lope, que conta a história do poeta espanhol Lope de Vega, além de Walter Salles no famoso Diários de Motocicleta, filme para o qual compôs a música Al Otro Lado del Rio e ganhou, em 2005, o Oscar por "melhor canção original". Quem sabe não entra para a sua lista de preferidos também? :)
O show foi aberto pela também uruguaia Ana Prada, que foi uma agradável surpresa para mim, que não a conhecia. Vale a pena dar uma escutadinha também. <3
Depois de duas horas de um show que prefiro chamar de experiência, liguei para a Soledad que me levaria ao hotel para encontrar a Lu. E a segunda etapa da noite estava apenas começando...
O Jorge Drexler é super fã de João Gilberto, Caetano Veloso e Milton Nascimento e, eu, particularmente, acho ele genial. Além disso, ele já trabalhou com o Andrucha Waddington no filme Lope, que conta a história do poeta espanhol Lope de Vega, além de Walter Salles no famoso Diários de Motocicleta, filme para o qual compôs a música Al Otro Lado del Rio e ganhou, em 2005, o Oscar por "melhor canção original". Quem sabe não entra para a sua lista de preferidos também? :)
Jorge Drexler, que começou o show com a música Mundo Abisal |
Abertura do show com a excelente Ana Prada :) |
Sim, eu estava muito pertinho, na segunda fileira e curtindo muito <3 |
4 comentários
Ahhhhh que delícia de correria! hehehehe
ResponderExcluirAdoro os textos de vocês!!!
Amamos ler seu comentário, seu lindo. <3
ExcluirMil beijocas pra vc!
Só para saber, pelo música "Que el soneto nos tome por sorpresa" do filme "Lope", o Jorge Drexler ganhou o prêmio Goya (tipo oscar espanhol) por melhor canção original. :)
ResponderExcluirQue bacana!
ResponderExcluirEle é o máximo mesmo. :)
Beijo