Colonia del Sacramento
Dia 2: Colonia del Sacramento (Uruguai) - Taxi, hotel, centro histórico e Taberna de los Milagros
06:46Aportamos em Colonia del Sacramento às 17h, sob garoa fininha e um céu que não dava expectativas de abrir tão cedo. Descemos do buque e caminhamos por um corredor, longo e sinistro, até chegar à sala com a esteira de bagagens. Sentamos e esperamos por cerca de 15 minutos nossas malas, que chegaram molhadas.
Passamos as malas pelo raio-x e saímos no saguão do porto, que tem uma cara bacana, arrumada. Decidi trocar algum dinheiro que tinha na carteira, pois não sabia como era o esquema com cartões de crédito em uma cidade tão pequena. Passei no câmbio e troquei R$ 150 que, pela cotação do dia, R$ 1,00 valia U$ 9,20, deu um total de U$ 1.380. Aproveitamos para perguntar como chegar ao nosso hotel, o Days Inn Casa del Sol, se valia a pena ir de táxi ou se de ônibus chegaríamos. Ele já começou dizendo "o hotel é longe e os táxis aqui são muito caros". Bom, 7km de distância não é longe, mas se o táxi é caro, ferrou. O problema é que ele não sabia dizer o que era caro. Ele explicou como pegar o ônibus, que deveríamos sair pela porta e à direita estariam os ônibus, mas não vimos nada também. Bom...
De fato, não havia um táxi sequer estacionado em frente ao porto e ficamos ali um tempo esperando para ver se alguém aparecia, nem vimos ônibus saindo de lugar nenhum. Fui até o balcão da Buquebus para ver se eles providenciavam táxis e uma atendente gentilmente ligou para uma empresa. O taxista disse que o trecho sairia em torno de US$ 10 ou U$ 200. Fui falar para a Lu, mas ela já estava conversando com um outro taxista. Além de ele já ter colocado as malas dentro do carro, ou seja, taxista bruto, ele ia cobrar US$ 16 ou R$ 25 pela viagem. Só que ele era do tipo que pressionava e acabamos entrando, mas dissemos que pagaríamos em pesos uruguaios. Pelo vídeo já dá para perceber que fiquei p. da vida.
Lição número 1 que não te contam quando falam sobre Colônia del Sacramento: o taxímetro de todos os carros contam a partir do número 1 e não mostram o valor em dinheiro. O número final é parte de uma variação como, por exemplo, de 1 a 10, que indica o valor da corrida. Estes números estão registrados em uma tabela -- com bandeira 1 e bandeira 2 -- e determinam quanto você pagará, mas só descobrimos isso mais tarde. Este taxista, primeiro, não ligou o taximetro, disse que cobraria, em pesos uruguaios, 250. Pelo câmbio, já havíamos perdido R$ 3. E ele nunca mostrou a tabela para nós.
A estrada até chegar ao Days Inn Resort Casa del Sol é tranquila e não acreditamos quando vimos o hotel. Super bonitinho, cara de fazenda e grande, um resort, como está escrito. Fizemos check-in, pedimos os adaptadores de tomada, mas no Uruguai, as tomadas são com entrada redondinha. O carregador do celular da Lu é com os dois pauzinhos, e o adaptador que deram a ela estava queimado. Quando vão deixar as tomadas iguais no mundo todo, hein? O quarto era daqueles compartilhados, com uma porta, então algo nos dizia que teríamos problema com barulho aquela noite...
Deixamos nossas coisas e tivemos um pequeno dilema sobre ir ou não até o centro para jantar. O problema seria o táxi, mas não tinha jeito. Fomos então à recepção e pedimos uma sugestão sobre onde jantar. O rapaz nos deu uma revistinha que tinha um mapa do centro e indicações de restaurantes. Colonia tem muito lugar para comer, viu? Bom, depois vimos que não há muito mais o que fazer por lá. Hahaha. O recepcionista chamou um táxi, que chegou rapidinho. No caminho, contamos o que aconteceu mais cedo e o motorista foi gentil ao nos mostrar como era a forma correta de cobrar. Ele falou, inclusive, para tomarmos cuidado com taxistas que não seguem a tabela e como eles podem nos enganar. De quebra, ele ainda deu um monte de sugestão sobre onde comer e nos deixou bem no centrinho da cidade. Desta vez, pagamos U$ 216 (R$ 24).
Como estava garoando, isso limitou um pouco nossa caminhada, mas ainda não sabíamos onde comer. Muitos restaurantes estavam fechados e outros não nos atraíram, outros, por outro lado, eram bastante caros pelo que ofereciam. Também, com a cidade vazia, eles tinham que lucrar de alguma maneira. Chegamos até o Taberna de Los Milagros, um restaurante/bar que tinha uma parrilla com preço interessante e decidimos ficar por ali. O lugar é bonitinho (no verão deve ser legal), com mesinhas na entrada e você entra em uma casa, bem parecido com uma sala de estar que virou restaurante. Havia um músico que insistia em cantar Bossa Nova. Acho que era para agradar, mas né... Bossa escutamos no Brasil. hahahaha. Pedimos um vinho local, uma degustação de queijos, também locais, e uma parrilla.
A conta deu U$ 1.084 (R$ 118) + U$ 100 (R$ 11) pelo serviço, preço justo por um jantar bem servido com vinho. Logo falarei aqui sobre os detalhes do Taberna e de onde mais comemos em Colonia. Bom, com uma garrafa de um vinho encorpado na lata, o resultado não poderia ter sido outro:
Uma parada legal no Taberna, são as paredes na parte de fora do restaurante. Todo mundo que passa por lá deixa sua marca com giz e nós também não perdemos a chance de deixar a nossa. E, logicamente, fazer propaganda do #SinTrip. hahahaha
Lição número 1 que não te contam quando falam sobre Colônia del Sacramento: o taxímetro de todos os carros contam a partir do número 1 e não mostram o valor em dinheiro. O número final é parte de uma variação como, por exemplo, de 1 a 10, que indica o valor da corrida. Estes números estão registrados em uma tabela -- com bandeira 1 e bandeira 2 -- e determinam quanto você pagará, mas só descobrimos isso mais tarde. Este taxista, primeiro, não ligou o taximetro, disse que cobraria, em pesos uruguaios, 250. Pelo câmbio, já havíamos perdido R$ 3. E ele nunca mostrou a tabela para nós.
A estrada até chegar ao Days Inn Resort Casa del Sol é tranquila e não acreditamos quando vimos o hotel. Super bonitinho, cara de fazenda e grande, um resort, como está escrito. Fizemos check-in, pedimos os adaptadores de tomada, mas no Uruguai, as tomadas são com entrada redondinha. O carregador do celular da Lu é com os dois pauzinhos, e o adaptador que deram a ela estava queimado. Quando vão deixar as tomadas iguais no mundo todo, hein? O quarto era daqueles compartilhados, com uma porta, então algo nos dizia que teríamos problema com barulho aquela noite...
Deixamos nossas coisas e tivemos um pequeno dilema sobre ir ou não até o centro para jantar. O problema seria o táxi, mas não tinha jeito. Fomos então à recepção e pedimos uma sugestão sobre onde jantar. O rapaz nos deu uma revistinha que tinha um mapa do centro e indicações de restaurantes. Colonia tem muito lugar para comer, viu? Bom, depois vimos que não há muito mais o que fazer por lá. Hahaha. O recepcionista chamou um táxi, que chegou rapidinho. No caminho, contamos o que aconteceu mais cedo e o motorista foi gentil ao nos mostrar como era a forma correta de cobrar. Ele falou, inclusive, para tomarmos cuidado com taxistas que não seguem a tabela e como eles podem nos enganar. De quebra, ele ainda deu um monte de sugestão sobre onde comer e nos deixou bem no centrinho da cidade. Desta vez, pagamos U$ 216 (R$ 24).
Como estava garoando, isso limitou um pouco nossa caminhada, mas ainda não sabíamos onde comer. Muitos restaurantes estavam fechados e outros não nos atraíram, outros, por outro lado, eram bastante caros pelo que ofereciam. Também, com a cidade vazia, eles tinham que lucrar de alguma maneira. Chegamos até o Taberna de Los Milagros, um restaurante/bar que tinha uma parrilla com preço interessante e decidimos ficar por ali. O lugar é bonitinho (no verão deve ser legal), com mesinhas na entrada e você entra em uma casa, bem parecido com uma sala de estar que virou restaurante. Havia um músico que insistia em cantar Bossa Nova. Acho que era para agradar, mas né... Bossa escutamos no Brasil. hahahaha. Pedimos um vinho local, uma degustação de queijos, também locais, e uma parrilla.
Uma parada legal no Taberna, são as paredes na parte de fora do restaurante. Todo mundo que passa por lá deixa sua marca com giz e nós também não perdemos a chance de deixar a nossa. E, logicamente, fazer propaganda do #SinTrip. hahahaha
O garçom chamou um táxi e voltamos para o hotel. A corrida, dessa vez, deu U$ 290 (R$ 31,50), mas fazer o quê? Ainda estava rolando uma festa em alguma parte do hotel, mas fomos dormir. Quer dizer, quase. Nosso maior medo, ter barulho à noite, se concretizou. Havia um casal com um bebê no quarto ao lado e o bebê chorou, praticamente, a noite toda. Até achamos graça e gostamos que o pai do bebê começou a cantarolar. "Nossa, vamos dormir com alguém cantando". Isso, só que não gritando como foi depois. O ruim não era o bebê, coitadinho, mas sim, o pai e a mãe que começaram a cantar muito, muito alto. Eu acabei dormindo, mas a Lu teve problemas para descansar aquela noite. Nem tudo é perfeito, né bebê? =/
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