Depois de um dia tão cheio, em que passamos por várias cidades (Deir El Qamar, Beiteddine, Ain Wazein e Al Shouf Cedar Nature Reserve), e de muita neve, tudo o que precisávamos era de uma comidinha gostosa e um banho bem quente.
Quando chegamos em Beirute já era noite. Pedimos ao nosso motorista que nos levasse a algum lugar onde tivesse comida típica e foi assim que conhecemos o Barbar, uma rede que serve comidas rápidas, bandejões e lanches árabes.
Não sabíamos que os pratos eram tão enormes e acabamos pedindo comida demais. A sorte é que lá é muito, mas muito barato! E a comida é uma delícia!
O famoso bandejão chamado Shwarma |
O Kibe Cru (Kibbeh Naye) mais gostoso que comi! |
A conta desse tanto de comida, para três pessoas, deu 22 dólares! |
O Barbar tem vários tipos de estabelecimento na mesma rua (Rue Spears, em Hamra): um restaurante com salão, tradicional; uma casa de sucos; uma casa só de manouches (aquelas esfihas grandonas que são servidas enroladas); uma casa só de sorvetes... Enfim, tem pra todos os gostos e tipos de fome. E, como eu disse, tudo baratinho!
Comemos muito bem, na companhia do nosso querido motorista, o Ahmed |
Depois de enchermos a cara, quero dizer, a barriga, de tanto comer, fomos para o nosso hotel. Tomamos um banho, descansamos um pouco e, lá pelas 22h30, resolvemos dar uma volta.
Fomos para o Laziz de novo -- eu estava apaixonada, né? -- para tomarmos um café e fumarmos shisha, onde ficamos até o fim do expediente dos meninos.
Do lado do Laziz, há uma ruazinha cheia de pubs. Aliás, por todo o bairro de Hamra há muitos, mas muitos pubs. Essa ruazinha virou nosso point porque era exatamente o caminho da Hamra Street (a principal rua do bairro) para o nosso hotel.
No vídeo a seguir, eu estava stalkeando o garotinho do Laziz, quando decidimos dar uma passada por um dos pubs.
Entramos no último da rua, que parecia ser o mais animado de todos (pelo menos a música era a mais alta e o pub estava lotado). Assim que colocamos os pés no Big Shot, atraímos os olhares de dezenas de homens. Ficamos super sem graça, porque ainda não estávamos acostumadas a essa paquera desenfreada dos libaneses. E não deu um minuto, dois caras nos abordaram, dizendo para sentarmos com eles e perguntando o que queríamos beber.
No Líbano é assim: mulher não gasta um centavo em bar nenhum, em balada nenhuma! Os homens pagam tudo, mesmo que não role nada! Aliás, mulher, não se sinta mal nem obrigada a ficar com o cara só porque ele lhe pagou uma bebida (ou váááárias), tá?
Outra coisa: os homens são galanteadores mesmo -- e carinhosos em exagero. Eles vão pegar na sua mão, vão te abraçar, te beijar o rosto... Tudo mil vezes enquanto você estiver por perto. Portanto, acostume-se ou não saia do hotel. ;)
Mas, ah! Se estiver acompanhada, relaxe. Eles nem olharão pra você.
A partir daí não temos mais registros desta noite (nem fotos nem vídeos). Só sabemos que aprontamos um bocadinho e nos divertimos à beça!
E assim terminou um dos dias mais longos da viagem.
Beijos,
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