#SinTrip

Dia 1: Havana (Cuba) - Almendrón, Malecón e Club Imágenes

04:05

Como a Ana contou em seu último post, a recepção na casa particular da Zoe e do Víctor foi ótima. Por sorte, eles estavam com um quarto sobrando e o nosso novo amigo Bernard, que conhecemos no voo, tinha  agora onde ficar.

A Zoe nos levou ao quarto com duas camas e um banheiro privativo e nós, morrendo de calor, nos apaixonamos pelo ar condicionado.

Nosso quarto na casa da Zoe e do Víctor

Depois de tomarmos banho (chuveiro fraquiiiinho) e nos arrumarmos, descemos para a sala, pra nos preparamos para sair. Foi aí que o Víctor, queridíssimo, abriu um mapa enorme de Havana, em cima da mesa, e começou a nos explicar onde poderíamos andar tranquilamente à noite e por onde ele não aconselhava, pelo fato de ser muito escuro.
Na sequência, a Zoe nos explicou como são as moedas cubanas, nos mostrou todas as notas e ainda deu uma moedinha de 3 pesos, com a cara do Che Guevara, para cada um de nós.


O Víctor explicou, também, que não precisávamos pegar um táxi para ir até a La Rampa, a rua da badalação noturna, pois pagaríamos muito mais (de 3 a 5 CUC): poderíamos tomar um almendrón, o táxi popular de Cuba, por 10 pesos cubanos cada. Falaremos sobre os tipos de transporte em Havana, num post dedicado.


Como não sabíamos chegar à rua em que passava o almendrón nem como reconhecê-lo ou fazê-lo parar, o Víctor nos acompanhou até a Infanta (a rua onde deveríamos tomá-lo) e parou o almendrón para nós. Ainda pediu ao motorista que nos indicasse o "ponto" final (Rua L com a 23, na frente do Habana Libre).
No almendrón, conhecemos a Míriam:


Fomos logo perguntando a ela aonde ela estava indo e qual era a boa da noite. Ela disse que estava passeando e que poderíamos acompanhá-la. Já ficamos amigas, em menos de 10 minutos. E foi só descermos do carro que a homarada começou a mexer com a gente. Eu bem tinha lido no guia da Lonely Planet que mulheres desacompanhadas sofrem um assédio tremendo por lá mesmo -- e já estava "preparada". Mas foi divertido. Fomos com a Míriam, caminhando, até o Malecón, que estava lotado de gente à toa, sentada na mureta, papeando.

Ana, Míriam e eu no Malecón

Então, pedimos a Míriam que nos levasse a uma balada, com música cubana, de preferência. Caminhamos, caminhamos, paramos no posto para tomar uma cerveja (e conhecemos a tão amada e idolatrada deliciosa Bucanero Fuerte), caminhamos mais, achamos uma balada que estava vazia, caminhamos mais um pouco, paramos para olhar as casas e caminhamos mais ainda...


Depois de quatro dias caminhando (brinks), encontramos a balada que a Míriam queria ir, o Club Imágenes. Pagamos 5 CUC (Pesos convertibles) cada um, só para entrar. Em torno de 10 Reais cada.


O lugar tinha cheiro e cor de inferninho da Rua Augusta, ou de puteiro mesmo. Parecia uma casa de strip, mas era só cafona demais. Enquanto a balada não começava, o pessoal estava muito quieto, sentado às mesas, tomando uns gorós. Aí a programação começou: um show de stand-up comedy, para nosso  total desespero. Quem de nós conseguia entender alguma coisa que o comediante falava? Só a Míriam, óbvio. Dê uma olhada:


Hahaha? Mas tudo bem. Suportamos porque logo começaria a balada mesmo, com DJ tocando Salsa, Merengue... Mentira! Só tocou Reggaetón. =(


Mas o legal é que tinham várias celebridades cubanas na balada. Apesar de não conhecermos ninguém, achamos divertido poder dizer que encontramos essas pessoas. Assim foi com o Alexander, do grupo mais famoso de Reggaetón cubano, o Gente de Zona. Se quiser, pode ver um clipe dele aqui.

Com Alexander do Gente de Zona

O negócio é dizer que é do Brasil. Todo estrangeiro paga pau pra brasileiro e, óbvio, com ele não foi diferente. Já veio contar que adora a Ivete Sangalo, o Chiclete com Banana etc...


Acabada a super balada que, inclusive tocou nosso querido companheiro de todas as viagens, Michel Teló (veja o vídeo), fomos embora. Para chegar até o ponto em que o almendrón que nos levaria à Infanta passa, tivemos que caminhar mais um horror. Ai, Míriam! Hahaha. E eu só queria um taxi que me levasse de porta a porta! :/


E ela mandou nós três ficarmos quietos no almendrón, para que o motorista não percebesse que éramos estrangeiros e não cobrasse mais. Foi o nosso primeiro contato com a "segregação cubana".
Mortas de cansaço, eu e a Ana fomos dormir, assim que botamos os pés na casa da Zoe e do Víctor. E acabou aí o nosso primeiro dia em Havana.

Beijos!


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3 comentários

  1. Adorei!!

    To indo dia 8 de maio com 2 amigas, com certeza iremos nessa balada...ssrsr

    Ana

    ResponderExcluir
  2. Meninas,eu estou devorando o blog...
    Essa balada eu quero conhecer...
    Viajo dia 8 de maio para Cuba...

    ResponderExcluir
  3. Meninas,

    Voltei de Cuba dia 19 de maio, Adorei...
    Totalmente diferente do que eu imaginava...

    Fiquei em Vedado na casa da Melba, depois fui até Cayo largo, fiquei 3 dias o lugar é lindooo!!

    Durante os dias que estive em cuba eu minhas amigas sempre falávamos de vcs.... as Meninas comentaram isso e aquilo..srsr

    Estive na casa De la música de Miramar, nunca vi tanta prostituta por M²...srsr... isso mesmo.... de início eu me assustei, mas depois relaxei e curti o show e me acabei de rir, tirei algumas fotos escondidas...

    Fui em Finca Vigia no museu Hemingway...
    Aproveitei cada segundo, claro com muito daiquiri ou a cerveja Bucanero

    Foi muito bom....

    Bjs!!!!

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