Domingo (4) foi dia de conhecer a Praça da República, no centro de São Paulo.
Muitos artistas têm produtos parecidos, principalmente os de gesso e pedras, por exemplo, logo, os preços podem ser competitivos. Se é caro? É. A feira tem uma circulação bastante grande de gringos loucos para levar uma lembrança do Brasil (até berimbau vimos um cara comprando), então é fácil pagar um preço inflacionado por uma simples camiseta escrito Brasil. Ainda assim, a feirinha tem muitos tesouros. Ah, quando passar por lá e quiser registrar alguma foto, pergunte antes aos artesãos se eles concordam com isso. Alguns não gostam que tirem fotos sem você pedir e serão meio brutos, então, alerta dado.
Paramos em uma barraca em especial, porque os artesãos, Francisco e Helena, vendem imagens de santos muito diferentes: elas são feitas em feltro e tecido, ou seja, as coisas MAIS fofas do planeta. Até eu, que não sou católica, comprei um marca páginas do Santo Antônio (R$ 8). Fora isso, o casal é muito gentil e atencioso. Se você chegar lá e não tiver a imagem que você quiser, pode encomendar que eles entregam na outra semana. Os preços variam entre R$ 15 e R$ 50, de acordo com o tamanho e os detalhes. No site deles você pode ter mais informações sobre o que oferecem e como comprar.
Para chegar é fácil, fácil. Vá de metrô, pela linha vermelha, e desça na estação República. Mais fácil impossível! Se for de carro, há estacionamentos perto da praça, mas todo mundo para na rua. Por isso, uma dica: ao passar pela frente da praça, siga pela Marquês de Itu e entre nessa ruelinha, como indiquei na foto. Ali só tem um carinha que olha os carros, mas achei bastante tranquilo para deixar o carro.
A Praça da República é super tradicional e importante para a história da cidade de São Paulo, mas já teve vários nomes, como Largo da Palha, Praça dos Milicianos, Largo 7 de abril e Praça 15 de Novembro. Diz a história que, lá no começo do século XIX, as pessoas iam para assistir rodeios e touradas (!) e ela também foi palco do início da Revolução Constitucionalista de 1932 (obrigada, temos feriado em 9 de julho por isso). Ou seja, lugar importante e que deve ser conhecido de perto! :)
Para quem curte artesanato e artefatos de decoração -- alguns até meio kitsch --, a praça abriga uma das mais tradicionais feiras de antiguidades e artesanatos da cidade, que rola aos sábados e domingos, das 9h às 17h.
Muitos artistas têm produtos parecidos, principalmente os de gesso e pedras, por exemplo, logo, os preços podem ser competitivos. Se é caro? É. A feira tem uma circulação bastante grande de gringos loucos para levar uma lembrança do Brasil (até berimbau vimos um cara comprando), então é fácil pagar um preço inflacionado por uma simples camiseta escrito Brasil. Ainda assim, a feirinha tem muitos tesouros. Ah, quando passar por lá e quiser registrar alguma foto, pergunte antes aos artesãos se eles concordam com isso. Alguns não gostam que tirem fotos sem você pedir e serão meio brutos, então, alerta dado.
O casal Francisco e Helena ao lado da barraquinha e nossas compras :) |
Porém, passear por um lugar assim, tão múltiplo, traz outra beleza: as pessoas. Eu, particularmente, sempre achei os centros das cidades o reduto dos rostos interessantes, marcados de história. Nem sempre sãos, porém, com características que você não vê em qualquer lugar. A Praça da República é um desses lugares, com muita gente cheia de marcas da vida.
Um mix incrível de pessoas deixa o passeio ainda mais interessante |
Aproveite o tempo do seu passeio para apreciar o que é diferente de você, mas não com um olhar de estranhamento, e sim, com um olhar de quem é interessado no que é novo. Pare, observe, converse. Gente incrível com algo para contar está te esperando em um lugar assim, como a Praça da República. O segredo é estar atento. :)
Até mais!
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