Acordei com a Cintia no quarto, arrumando suas coisas, às 8h da manhã. Ela tinha acabado de chegar do Brasil - acordou o Francisco, nosso host, e entrou. Como eu não queria perder tempo, levantei, me arrumei e já saímos para conhecer Madri.
Nossa primeira parada foi na Real Basílica de San Francisco El Grande (Calle San Buenaventura, 1), que fica a duas quadras da casa do Francisco. Nossa reação ao entrar na igreja foi de completa surpresa. Nunca na vida tínhamos visto uma igreja tão linda! Mal conseguimos rezar. Mesmo hoje, depois de ter conhecido tantas igrejas na Europa, continuo achando a Basílica de San Francisco a mais bonita de todas. É impressionante mesmo!
Parte de trás da Real Basílica de San Francisco |
Interior da Real Basílica de San Francisco |
De lá, fomos para a Catedral de Santa María La Real de La Almudena (Calle Bailén, 10), a principal igreja de Madri, sede episcopal da diocese da cidade.
Esta igreja foi consagrada pelo Papa São João Paulo II (e há até relíquias dele por ali), em sua quarta visita a Espanha, no ano de 1993. É a primeira catedral espanhola consagrada por um Papa e a primeira consagrada por São João Paulo II fora de Roma.
Entrada da Catedral de Almudena |
Fachada principal da Catedral de Almudena |
A fachada principal da Catedral de Almudena dá para a Plaza de Armería, onde fica o Palácio Real (também conhecido como Palácio de Oriente ou Palácio Nacional). Construído em 1738, no lugar do Palácio Real Alcázar de Madrid, que foi destruído por um incêndio no ano de 1734. O Palácio Real de Madrid ainda é, oficialmente, a residência do Rei da Espanha, apesar de ele utilizá-lo somente para recepções oficiais, já que a Família Real optou por viver em outro palácio, na cidade de La Zarzuela.
É possível visitar o Palácio Real (se ele não estiver fechado para algum evento oficial) e conhecer as riquezas internas, por 10 euros, das 10h às 18h (até às 20h durante o verão). Optamos por não entrar e ficamos um tempo ali, sentadas, curtindo o visual, antes de continuarmos o nosso passeio.
Palácio Real |
Demos a volta no Palácio e fomos conhecer os Jardines de Sabatini, que ficam logo atrás da residência real, no Campo del Moro.
Jardines de Sabatini e o Palácio Real |
Seguimos, então, para o Templo de Debod (Calle Ferraz, 1), um templo egípcio construído no século IV a.C. pelo rei cuchita Adijalamani para reverenciar o Deus Amun. Em 1968, o templo foi doado a Espanha pelo Estado Egípcio em agradecimento pela ajuda prestada ao salvamento dos templos de Abu Simbel.
Exterior do Templo de Debod |
As paredes do interior do Templo de Debod são decoradas com ilustrações egípcias. Vale dar uma passadinha por lá.
Depois, passamos em uma lojinha (dessas de "alimentación") e compramos umas bobagens para comer porque já estávamos com o estômago roncando. Com cookies, pipocas e chocolates nas mãos (bem adultas, saudáveis e magras), saímos andando pela Gran Vía até a estação Callao.
De lá, descemos rumo à estação Ópera, passeando pelas ruas do centro, até chegarmos à Puerta del Sol, onde está o Urso e o Madroño, que eu havia conhecido na noite anterior.
Voltamos para a casa do Francisco, passando pela Plaza Mayor.
Então, a Cintia precisava descansar, afinal, tinha chegado de um voo de mais de 10 horas e não tinha tirado nem um cochilo. O que fizemos o resto do dia, eu conto no próximo post. :)
Veja o mapa da nossa primeira caminhada por Madri:
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