No texto anterior, falei sobre as vinícolas do Vale do Maipo e de Casablanca, no Chile. Hoje, falo sobre as vinícolas do sul do país, no Vale do Rapel, que é subdividido em duas regiões: Colchágua e Cachapoal.
Se você é apaixonado por vinhos, não pode deixar de dedicar pelo menos três dias para conhecer esta área, que possui os melhores vinhos chilenos, por causa do clima (e da proximidade com as águas frias do Pacífico). As vinícolas de Colchágua têm ótimos hotéis e restaurantes maravilhosos, além dos programas “naturebas” que envolvem caminhadas e passeios a cavalo, em meio a paisagens encantadoras.
A apenas 178 quilômetros da capital Santiago, o Vale do Colchágua habita mais de 30 vinícolas, distribuídas entre as cidades de San Fernando e Santa Cruz. Para chegar, o ideal é que você alugue um carro.
As duas grandes “estrelas” do vale são as Viña Montes e a Casa Lapostolle.
A primeira, Viña Montes, fundada em 1988, fica na Avenida. del Valle, 945, Of. 2611, em Huechuraba, Santiago. Toda mística, a vinícola foi construída seguindo os fundamentos arquitetônicos do feng shui e seus 300 barris de carvalho francês são ninados com canto gregoriano todos os dias. Tudo isso para deixar a energia fluir entre os vinhos. A Viña Montes possui quatro tipos de tour, que incluem degustação, almoço ou passeio pela mata nativa. Tel. 56 (2) 248-4796.
Ao lado da Viña Montes está uma das bodegas mais impressionantes do Chile, a Casa Lapostolle. A vinícola é super moderna e tem um ótimo hotel, camuflado entre a vegetação. Com apenas quatro casinhas luxuosas, o hotel superexclusivo também possui uma piscina de borda infinita que permite que se tenha uma vista incrível do vale. A Casa Lapostolle permite visitas restritas a 30 pessoas por dia e foi ela que produziu a safra 2005 do Clos Apalta, que ganhou o título de melhor do mundo em 2005 entre os carménères, segundo a Wine Spectator. O restaurante é exclusivo dos hóspedes, mas a visita à vinícola vale à pena. Agende pelo telefone 56 (7) 295-3360.
Ainda no Vale do Colchágua, outra vinícola imperdível é a Viu Manent, que abre diariamente, das 10h30 às 16h30. Fundada em 1935, a Viu Manent possui café, centro equestre e um restaurante sensacional, que atrai os amantes da boa mesa. Lá, é possível tomar aulas de culinária, que duram de 3 a 5 horas, visitando mercados, vinhedos e propriedades rurais. O endereço é Carretera del Vino km 37, Santa Cruz.
Casa Lapostolle |
Ainda no Vale do Colchágua, outra vinícola imperdível é a Viu Manent, que abre diariamente, das 10h30 às 16h30. Fundada em 1935, a Viu Manent possui café, centro equestre e um restaurante sensacional, que atrai os amantes da boa mesa. Lá, é possível tomar aulas de culinária, que duram de 3 a 5 horas, visitando mercados, vinhedos e propriedades rurais. O endereço é Carretera del Vino km 37, Santa Cruz.
Mesmo que você queira só curtir a paisagem, passear pelos vinhedos de charrete ou até aprender a saltar com cavalos, é preciso agendar a visita. O telefone é 56 (2) 840-3181.
No Vale do Colchágua também está a fazenda Viña La Playa, com várias opções de lazer: piscina, sinuca, quadra de tênis, cavalgada... E um hotel em estilo colonial. Lá, é possível até organizar um churrasco com os amigos. E por falar em comida, seu restaurante é ótimo! A Viña La Playa fica no Camino a Calleuque s/n, Peralillo, Santa Cruz. Se quiser alugar um monomotor, a vinícola tem pista de pouso e cuida do fretamento do avião para você. Tel. 56 (2) 657-9991.
Passeio de charrete na vinícola Viu Manent |
No Vale do Colchágua também está a fazenda Viña La Playa, com várias opções de lazer: piscina, sinuca, quadra de tênis, cavalgada... E um hotel em estilo colonial. Lá, é possível até organizar um churrasco com os amigos. E por falar em comida, seu restaurante é ótimo! A Viña La Playa fica no Camino a Calleuque s/n, Peralillo, Santa Cruz. Se quiser alugar um monomotor, a vinícola tem pista de pouso e cuida do fretamento do avião para você. Tel. 56 (2) 657-9991.
A vinícola Ventisquero, fundada em 1998, é relativamente nova, mas merece a visita tanto pela qualidade do vinho quanto pela beleza das paisagens ao redor. Ela fica no Camino La Estrella 401, Rancagua, no Vale de Apalta. No alto de uma das colinas, a Ventisquero instalou um deck para observação e a vista é incrível, claro! Se você for, não vai mais se esquecer do gosto do Cabernet Sauvignon misturado ao aroma da neblina que surge naquela paisagem ondulada e de verde intenso. Não deixe de provar o palta hass com salmão do restaurante do Ventisquero. O telefone de lá é 56 72 20 1240.
Outra grande vinícola do Colchágua, na região de Lolol, é a Viña Santa Cruz, mantida mais para o turismo que para a produção em si. Lá, você encontrará passeios de teleférico, observatório astronômico e vistas cinematográficas. O endereço é Carretera I-72, Km 25, Lolol, Santa Cruz. Tel 56 (2) 221-9090.
A outra parte do Vale de Rapel, o Cachapoal, é uma das melhores regiões para cultivo da carmenère, mas não há tanta estrutura por parte das vinícolas para receber os turistas como o Vale do Maipo (ver texto anterior) e a região de Colchágua.
É no Cachapoal que está uma das vinícolas mais antigas do Chile, a Viña La Rosa, fundada em 1824 que, até hoje, pertence à mesma família, já na sexta geração. A Viña La Rosa fica na Ruta H 66-G km 37, Fundo La Rosa, Peumo. Tel. 56 (2) 670-0620.
Duas vinícolas com boa estrutura e recepção de turistas são a Anakena, que possui cinco modalidades de tour, dependendo da qualidade das bebidas que serão degustadas, lojas e diversas atividades como piqueniques e cavalgadas; e a Altair, que possui vinhos muito bem cotados e passeios como cavalgada a um mirante e visita à plantação. Ambas possuem restaurante, mas é preciso fazer reserva. A Anakena fica no Camino Pimpinela s/n, Requínoa. Tel. 56 (7) 295-4203. E a Altair, com visitas de segunda à sábado, das 9h às 20h, fica a aproximadamente 1Km do Camino de Pimpinela (Km 9,8). Tel. 56 (2) 477-5598. Os preços variam de R$ 65 a R$ 250.
Como comentei no texto anterior, não deixe de agendar sua visita com antecedência. A maioria das vinícolas permite a visitação somente de poucas pessoas por dia e, se você não marcar horário, pode ficar sem lugar.
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