Beirute

Dia 8: Beirute (Líbano) - A balada da Lu

06:41

Depois de nosso passeio por Biblos, voltamos para o hotel, descansamos um pouco e começamos a refletir sobre como seria a noitada daquela quinta-feira. 
Eu estava super cansada e nem um pouco a fim de sair, mas já havia combinado de ir para a balada (desde o Brasil) com a Tamima e a Holud, minhas amigas que moram no Líbano e que eu não via fazia alguns anos. A Ana até queria ir junto, mas também queria encontrar o pessoal que conhecemos na noite anterior, no Crew.
Então, decidimos, pela primeira vez na história da #SinTrip, nos separar.

A Ana saiu primeiro (e ela contará sobre a noite dela no próximo post). Eu fiquei no hotel esperando as meninas chegarem para me buscar e, enquanto elas não vinham, aproveitei para me encontrar com o bonitinho do Laziz.

Lá pelas 23h, a Tamima e a Holud chegaram com o Boulos, um amigo delas, lá do Beqaa. Entre gritos e abraços apertados, fiquei boba de ver como o Líbano fez bem a elas: as duas estão mais bonitas ainda! Quando contei que a Ana não ia com a gente, elas ficaram meio desapontadas porque haviam combinado um par para cada uma. Oi? Hahaha. É que no Líbano é assim: homem não entra sozinho em balada, só acompanhado de uma mulher. Nós estávamos indo para a White, uma das baladas mais famosas de Beirute, que fica na Al Nahar bldg, perto da marina. A entrada custa 55 dólares, mas os quatro meninos reservaram uma mesa para nós todos por 600. E, óbvio, meninas não pagam!

No caminho, uma surpresa no rádio:


Pra você ver que não é só música árabe que toca nas rádios de lá. ;)

Quando chegamos na White, um dos meninos acabou não indo e, então, ficamos três casais certinhos e conseguimos entrar.


A balada é animal e pode ser tranquilamente comparada às melhores de Las Vegas. Sério.

Tamima, Holud, eu e Boulos
Só que é no verão que as coisas acontecem pra valer no Líbano. Por causa da neve do inverno, muita gente não consegue pegar as estradas para Beirute e os lugares não ficam tão lotados quanto ficam em alta temporada. Além disso, no verão, o teto da White se abre e a balada fica ao ar livre... Se quiser ver como é a White no verão, dê uma olhada nessas fotos e nesse vídeo:


A White não estava superlotada e eu dei graças a Deus por isso (sou meio velha pra baladonas bombásticas), mas estava cheia. A música era de ótima qualidade; as pessoas muito bonitas (e endinheiradas, pelo preço da entrada); e o lugar, incrivelmente bonito. Nos divertimos bastante! Para quem gosta de noitadas, a White é parada obrigatória.


De lá, fomos comer no Zaatar W Zeit, um diner bacanudo (no estilo do Denny's só que com comida boa e sem óleo pingando), que tem várias franquias por Beirute.

No Zaatar W Zeit, depois da balada
Aí liguei pra Ana, que já estava pra lá de Bagdá (hahaha) e disse que passaríamos para buscá-la em meia hora. Ela não gostou da ideia, mas eu estava preocupada e fomos mesmo assim. Chegamos no Crew e ela estava se divertindo tanto com o pessoal de lá que não quis ir embora, não. Fiquei de encontrá-la no hotel.
Mas aí, eu que não fui para o hotel. Todo o pessoal resolveu ir para a casa do Georges, o menino que acabou não indo para a White, mas nos encontrou depois. Eu estava tão cansada, mas tão cansada que cochilei no sofá da casa do garoto.

Na casa do Georges: ele, o Boulos, eu, a Holud, a Tamima e o Ahmad
Acordei assustada com o horário e com muito frio. Pedi para os meninos me levarem de volta para o hotel porque eu precisaria acordar cedo na sexta-feira. Quando cheguei no quarto, a Ana já estava lá, capotada. E é claro que fiz o mesmo.

Beijos,





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