California

Dia 7: San Diego (California - EUA)

16:34

Na quinta-feira, dia 22 de setembro, nós acordamos cedo e partimos para o SeaWorld San Diego.
Estava frio e fui de calça legging e blusa de moletom. (Por favor, não esqueça de calçar tênis para visitar esses parques. Você vai andar muito!)

O SeaWorld ficava a poucos minutos, de carro, do nosso hotel (falei dele aqui). Deixamos o carro no estacionamento, que custava US$ 14 por dia, e, depois de sermos revistadas (praxe em todos os  parques), entramos. Eu contei, em outro post, sobre o Southern California CityPass que nós compramos e que dá direito a entradas do SeaWorld, do San Diego Zoo e da Disney. O CityPass sai muito mais em conta do que se você comprar os ingressos individualmente. Se quiser mais informações sobre o card, é só conferir aqui.
Funcionou assim: fizemos o pedido do Southern California CityPass pelo próprio site do SeaWorld, imprimimos o comprovante e o mostramos na bilheteria. Lá, eles nos entregaram os cartões, com nossos nomes e data de validade. Você pode retirar o seu card em qualquer uma das atrações a que ele dá direito. E pode retirá-lo na hora.

Antes de chegar, dê uma conferida no horário de funcionamento do parque, porque varia conforme a estação do ano. Quando fomos, estava fechando às 18h.
Na entrada do parque, pegue o mapa e os horários dos shows para não perder nada. É de graça. Você também pode se programar antes, acessando este link.

A primeira coisa que fizemos foi assistir ao show das focas (Sea Lions LIVE). Achei fraquinho, mas, coitadas... Elas não fazem muito malabarismo mesmo. Hahaha. E, como era o primeiro show, gritamos e rimos a cada movimento delas.


Chegue cedo para o show das baleias Shamu (One Ocean) porque é o show que mais bomba, lógico. Sentamos bem na frente, onde há um aviso de "se liga! Você ficará encharcado!". Apesar do friozinho, quem liga? O problema é que quase não dá pra fotografar (quem quer correr o risco de perder a câmera com a enxurrada?), mas tudo bem... Conseguimos filmar o comecinho do show e tirar umas fotos quando elas estavam longe da borda.
O show é emocionante. Eu gritei feito uma criança! As baleias são lindas demais! E parece que elas dão risada... É demais mesmo!

Secas antes do show





Ensopadas após o show

Depois, demos umas bandas pelo aquário dos tubarões e das tartarugas (achei bem boring!) e, na sequência, assistimos ao show Blue Horizons, que mistura humanos, golfinhos, pássaros e a baleia Beluga. Tentaram fazer um estilo Cirque Du Soleil nesse show, com pessoas maquiadíssimas no trapézio. Achei bem bonito. 






Então, chegou o meu momento mais esperado da viagem: participar do Dolphin Interaction Program (contei, no outro post, como fiz a reserva). Foi assim: cheguei no quiosque para assinar uns papéis, e peguei a roupa de borracha que eles emprestam. É preciso estar com roupa de banho por baixo e tirar todo e qualquer tipo de acessório ou bijouteria. Só o cabelo que pode ficar preso com elástico. Também é proibido ir para o "tanque" com câmeras fotográficas (mesmo as à prova d'água). Ali eu já comecei a me irritar um pouco com os europeus que iam participar comigo. Eu sabia que eu não poderia ir sozinha, a não ser que eu comprasse as cinco entradas -- número de participantes por programa. Sem preconceitos, mas a maioria dos europeus que conheci era bem antipática. Mas tudo bem. 

Só que, aí, o guia que levou a gente até o tanque dos golfinhos me irritou mais ainda. Ele ficava me mandando andar perto dele e, quando eu parei pra tirar uma foto vestindo a roupa mais tensa da vida, ele ficou bravinho. Sei lá, acho que ele pensou que, por eu ser brasileira, ia fugir com aquela roupa bizarra.

Muito bem. Eu e os europeus entramos na água e a treinadora veio explicar tudo sobre o golfinho. Demorou uns cinco minutos pra ela chamar o bichinho. Quando ele chegou pra perto da gente, ninguém podia encostar no golfinho. Tinha que fazer só o que ela mandava. Por exemplo, ela disse pra eu ficar com as mãos levantadas que ela ia mandar ele fazer um "hi 5" comigo. Tá. Um de cada vez... E o tempo passando... Comentei que o Dolphin Interaction Program tem 20 minutos de duração, né? Pois é.
Então, ela falava, falava, falava... mostrava por onde os golfinhos faziam xixi, explicava como eles ouviam, como enxergavam, bla, bla, bla, whiskas sachê! Eu já estava brava porque não tinha pago 200 dólares pra ouvir coisas que eu posso ler na Wikipédia, não é mesmo?


Mas aí chegou o momento de abraçar o golfinho... <3 



Se durou cinco minutos foi muito. O tempo foi suficiente pra posar pras fotos (minha sorte é que a Ana estava do lado de fora, com minha câmera) e ouvir a chata da treinadora me mandando olhar para a fotógrafa do parque. "Não, gata! Eu não vou comprar as fotos se minha amiga está ali com a minha câmera!". Dica: se quiser fazer o programa com alguém, marque horários diferentes pra um poder fotografar o outro. 
Aí, a treinadora ficou me mandando soltar o golfinho e eu só fingindo que não falava inglês e que não estava entendendo nada. Até que ela me puxou de lá. Hahaha. 

Apesar dos pesares, eu acho que valeu a pena. É um programa caro, mas quando é que você vai beijar um golfinho na boca se não for no SeaWorld? Só não espere que você vai passar os 20 minutos abraçando o bicho, nadando e mergulhando com ele, porque não vai. Ah! E não são vários golfinhos, não. É um só. E é fêmea. ;)

No geral, eu AMEI o SeaWorld! Até sentei pra chorar, de tanta felicidade, por ver esses animais tão lindos de perto. E por não ter levado meu pai, minha irmã e meus avós comigo. :(

Agora vem a diquinha esperta: como acontece em todos os parques de diversões, qualquer coisa pra comer é cara. A gente já sabia disso, é claro, mas não ia arriscar levar alguma coisa, ser revistada e correr o risco de ter que jogar fora. Não gaste dinheiro com pipoca ou cachorro quente. Coma logo uma Turkey Leg que dá pra ficar bem alimentado o dia inteiro. Pra matar a sede, não compre um copo de refrigerante, não. Eles têm uns copos decorados com baleia ou golfinho que são, além de um souvenir pra levar embora, refil! Yes! Você pode encher de bebida quantas vezes quiser. E tem aquela limonada frozen deliciosa. Esse copão custa em torno de 12 dólares, mas eu achei que vale. Tenso é colocar esse copo na mala. Mas isso não vem ao caso.


Turkey Leg
O copão decorado é refil!

O parque fechou às 18h e não deu tempo de vermos mais nada. O urso polar, os pinguins e outros bichinhos que "moram" mais pro fundo do parque, ficaram pra próxima visita a San Diego (que nem sei se vai acontecer um dia, mas beleza). 
Saímos de lá e demos uma passada no final da Mission Bay, onde há um tal de Shelter Island Pier, lotado de pescadores, para ver o sol se por.





Bonito o lugar.
Então, partimos para o supermercado Ralphs (4315 Mission Boulevard). Nós tivemos o azar de o dólar ter aumentado para R$ 1,98 exatamente no dia em que chegamos em San Diego. Por isso, com o budget apertado pra um mês de viagem, resolvemos não sair para comer, mas comprar umas besteiras no mercado e se virar no hotel. Fizemos um pratão de salada cada uma, que vendia por quilo lá (o meu deu uns 500g!), e gastamos em torno de 7 dólares. Nossa! Como dá vontade de comer salada nos Estados Unidos! Acho que é porque é tudo tão ensebado e gorduroso que você sente muita falta de comida saudável! 

Minha saladona do supermercado Ralphs

Também compramos uns nachos e um patê, uns docinhos, umas bebidinhas e levamos pro quarto. Nem saímos à noite. Estávamos mortas de cansaço!

Beijos,

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