Meu voo de volta para São Paulo estava marcado para às 10h30 da terça-feira, dia 23 de junho. Com a mochila pronta, me despedi da Helô, e seu marido, o Santiago, me levou de carro para o Aeroporto Charles de Gaulle.
Passei por todo aquele trâmite chatão de check-in, despacho de bagagem etc. e tal, e fui para a sala de embarque. Perguntei onde era a área de fumantes e me surpreendi. Dessa vez, não precisei ficar numa salinha trancada com mais 58 fumantes e uma única saída de ar: havia um espacinho aberto, na própria sala de embarque. Não é o máximo? Até um solzinho eu pude tomar enquanto esperava pelo voo.
Fora os divãs que estão na sala de embarque, que permitem que a gente estique as perninhas e fique olhando os aviões chegarem e partirem, né? <3
O embarque foi pontual, mas, de novo, rolou um atraso na hora da decolagem: dois passageiros não haviam embarcado e, por segurança, a Air France precisaria tirar as malas desses passageiros do porão. Resultado: uma horinha esperando, sentada.
Esse voo foi quase insuportável: eu não consegui escolher o assento antes e fiquei com a cadeira do meio, da fileira do meio -- imagine! Ao meu lado, sentou um senhor irlandês folgado que, além de ter aberto a camiseta até o umbigo (para ficar bem à vontade!), praticamente deitou em mim para dormir. Eu o empurrava com o braço, mas nada de ele se ligar. Levantei e fiquei horas tentando puxar papo com a comissária mais antipática do universo.
Esse voo foi quase insuportável: eu não consegui escolher o assento antes e fiquei com a cadeira do meio, da fileira do meio -- imagine! Ao meu lado, sentou um senhor irlandês folgado que, além de ter aberto a camiseta até o umbigo (para ficar bem à vontade!), praticamente deitou em mim para dormir. Eu o empurrava com o braço, mas nada de ele se ligar. Levantei e fiquei horas tentando puxar papo com a comissária mais antipática do universo.
Quando atravessamos o Atlântico, pegamos uma turbulência violenta, mas, por incrível que pareça, eu não tive medo. Acho que estou curada (lembra que eu morria de pavor? Nada que um psiquiatra não resolva, viu?!).
Cheguei em São Paulo às 18h e pouco. Enfrentei uma fila gigantesca na imigração e quase morri do coração ao ver que minha mochila não chegava nunca. Até que algum segurança avisou que mochilas e bagagens especiais desembarcavam em outra esteira. Ufa. Mas aí a polícia federal encanou comigo e eu fui para a vistoria. Como eu não estava trazendo nada, nenhuma compra, nenhum aparelho eletrônico, passei rapidinho. O demorado mesmo foi o caminho de volta pra casa. Meu pai foi me buscar e demoramos quase duas horas no trânsito da Marginal. Mas quem mora em São Paulo já está acostumado, não é mesmo?
Fui recebida, em casa, com a euforia louca do meu cachorro e com comidinha árabe da vovó. Viajar é a melhor coisa do mundo, mas... there's no place like home! :)
Essa #SinTrip foi maravilhosa! Como já contei aqui, eu não amei a França - sei lá, não me identifiquei em nada -, mas a Espanha é um dos melhores lugares em que já estive.
Como é de praxe aqui no blog, farei a avaliação da companhia aérea, dos albergues e apartamentos em que me hospedei, e ainda deixarei algumas dicas específicas dos lugares que conheci.
Agora acabou! :D
Beijos,